A cabala é uma forma de misticismo judaico que está sendo acondicionada e popularizada para o consumo ocidental. Liderando a moda da “pulseira vermelha” estão celebridades como a cantora Madonna e a atriz Demi Moore. Em última análise, a cabala é apenas mais um prato no bufe de religiões populares que distorcem o verdadeiro sentido das Escrituras e se opõem ao evangelho de Cristo.
Primeiro, cabalistas procuram significados místicos e mensagens na Torá, que supostamente têm poder para remediar enfermidades pessoais e sociais. De fato, os cabalistas acreditam que, pela cabala, a irrestrita comunhão com Deus vivenciada no Éden pode ser recuperada. Assim, o cabalismo tem mais em comum com o esoterismo dos cultos gnósticos do que com o Cristianismo ortodoxo.
Além disso, “Ein Sof” — a divindade dualista e, no final das contas, incompreensível — tem pouca semelhança com o Deus da Bíblia. Diferente de Ein Sof, o Soberano Eterno é perfeito em unidade e simplicidade, e revelou-se por meio de Jesus Cristo (cf. João 1; Colossenses 1; Hebreus 1). A cabala é apenas mais um prato no bufê de religiões populares, que distorcem o verdadeiro sentido das Escrituras e se opõem ao evangelho de Cristo.
Por fim, a cabala defende a reencarnação, que nunca estará de acordo com a esperança cristã da ressurreição. O ensinamento bíblico de um corpo por pessoa demonstra que o abismo entre reencarnação e ressurreição nunca poderá ser atravessado. Longe da transmigração de nossa alma para outro corpo, o Cristianismo crê que Cristo transformará nosso corpo, que será como o dEle ressuscitado (cf. 1Coríntios 15).
”Deus nunca foi visto por alguém. O Filho Unigênito, que está no seio do Pai, este o fez conhecer” (João 1.18).
Pr.Hank Hanegraaff
