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Home Movimentos Ateísmo

A exatidão histórica das narrativas bíblicas

Artigo compilado por Artigo compilado
5 de setembro de 2020
em Ateísmo, Criticismo, Destaques, Movimentos
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EQUÍVOCOS DA MATÉRIA “A BÍBLIA PASSADA A LIMPO”, PUBLICADA NA REVISTA SUPER INTERESSANTE.

A revista Super Interessante, da Editora Abril, edição de ju­lho de 2002, páginas 40-50, trouxe um artigo intitulado. A Bíblia Passada a Limpo, assinado por Vinícius Romanini. Sua matéria tenta de­sacreditar a Bíblia reduzindo-a à cate­goria de lenda.

Partindo da falsa premissa: “Des­cobertas recentes da arqueologia indi­cam que a maior parte das escrituras sagradas não passa de lenda”, o articu­lista procura apresentar supostas evi­dências que podem impressionar os me­nos avisados em matéria de Bíblia.

A tese apresentada como novida­de está estribada apenas em reinterpretações inconsistentes dos já conhecidos achados arqueológicos. Nada de fatos concretos que possam fundamentar sua teoria de maneira con­vincente. Trata-se de uma visão nada conservadora, desviando-se do concei­to tradicional sobre a Bíblia, extraído de forma resumida do livro The Bible Unearthed (A Bíblia Desenterrada) da autoria de Israel Finkelstein, diretor do Instituto de Arqueologia da Universi­dade de Tel Aviv, e de Neil Asher Silberman, diretor de interpretação his­tórica do Centro Ename para Arqueo­logia Pública e Apresentação de Heran­ça da Bélgica.

A matéria questiona a historicidade do dilúvio, dos patriarcas e do êxodo, e apresenta o Senhor Jesus como um mero agitador político da época.

O DILÚVIO

Não podendo negar uma inundação de grandes propor­ções na antiguidade, identifica­da atualmente como o Dilúvio bíblico, o articulista faz o que outros já tentaram sem suces­so, negar a causa dele. Há inú­meras tradições entre os povos antigos que falam de um dilú­vio: gregos, indus, chineses, polinésios, peruanos, mexica­nos, sem contar outros povos. Todos reconhecem que isso aponta para o dilúvio bíblico, o qual posteriormente foi in­terpretado, de forma contextualizada, conforme cada cultu­ra.

Segundo o artigo, o Dilú­vio bíblico seria a Epopéia de Gilgamés (relato mesopotâmico de uma grande inundação), recontada pelos hebreus no texto de Gênesis por volta do século 7aC. A ideia defendida pela Alta Crítica de que o Pentateuco seria uma “colcha de retalhos”, coletânea de fragmentos provenientes de vários autores diferen­tes, desconhecidos e de várias épocas, e que a redação final do Gênesis teria ocorrido no século 6aC já está obsoleta por causa de sua inconsistência e fragi­lidade. A hipótese da redação do Gênesis no século 6aC. está completa­mente descartada. As obras Evidência Que Exige um Veredito, volume. 2, de Josh McDowell e Merece Confiança o Antigo Testamento, de Gleason L. Archer Jr. reduzem a cinzas os concei­tos da Alta Crítica Literária do Velho Tes­tamento.

É reconhecido que Moisés se abeberou de 3 fontes para a composi­ção do Gênesis: tradição oral, tradição escrita e a revelação direta de Deus. A introdução de cada uma das 10 seções do Gênesis: “e estas são as gerações de”, são documentos já existentes que Moisés usou no relato dos fatos anti­gos. O fato de escritores bíblicos usa­rem fatos registrados em documentos externos na composição do seu texto em nada compromete a historicidade, a inspiração e a autoridade das Escritu­ras Sagradas.

O que acontece de fato é que essa Epopéia é citada nos tratados arqueo­lógicos como elemento extrabíblico e que confirma a historicidade do Dilú­vio: “As semelhanças com a narrativa de Gênesis são tais, que sugerem uma origem comum da antiga tradição oral, mas as diferenças são grandes demais para permitirem a teoria de que uma possa ter emprestado da outra”.1

O arqueólogo norte-americano C. Leonard Voolley desenterrou o Dilúvio no Iraque em 1929. O próprio Dr. Voolley afirmou “que 2.6 metros de se­dimento implicava numa profundidade muito grande de água e num longo período de inundação, que não podia ter parecido ali por nenhuma enchente ordinária dos rios, mas somente por uma inundação vasta como o Dilúvio da Bíblia”.2 Werner Kèller acrescenta: “Então, eis que o trabalho incansável e seguro de Woolley e de seus colabora­dores produzia para os cientistas um resultado espantoso: não só fora des­coberta uma imensa e catastrófica inun­dação que lembrava o Dilúvio da Bí­blia, frequentemente considerados pe­los céticos como lenda ou fantasia, mas agora se apresentava como aconteci­mento ocorrido numa época histórica determinável”.3 Contra fatos, não há argumentos.

EVIDÊNCIAS DA HISTORICIDADE DO DILÚVIO

As evidências internas provam a sua historicidade. Noé é apresentado como personagem da história ao lado de Daniel e Jó (Ez 14.14, 20). Ele apa­rece na genealogia de Jesus como os outros personagens da história (Lc 3.36). O Senhor Jesus Cristo e seus apóstolos falaram de um Dilúvio histórico (Mt 24.37, 38; Hb 11.7; 1Pd 3-20 e 2Pd 2.5). Isso em si é a palavra final na fé cristã.

OS PATRIARCAS E O ÊXODO

Os argumentos apresentados no artigo contra a existência do Abraão his­tórico são inconsistentes e estão funda­mentados meramente em interpretações e não em fatos concretos. Isso já foi demonstrado num artigo no jornal Men­sageiro da Paz.4 O nome “Abraão” apa­rece em tabletes antigos cujas datas va­riam entre 1965 e 1554aC. Um tablete acadiano, do décimo primeiro ano de Amisaduga da Babilônia registra que um fazendeiro chamado Abarama alugou um boi. Esse mesmo homem reapare­ce em outros tabletes com o nome de Abamrama.5 Não é, pois, verdade que o nome do patriarca Abraão não apa­rece nos achados arqueológicos.

As narrativas bíblicas diferem dos demais documentos históricos da anti­guidade por serem seletivas. Os escritores bíblicos tinham em mente um pro­pósito determinado: os fatos mais relevantes para o grande tema da salvação.

Trata-se, então, de um relato descritivo que envolve os homens de Deus. O material excluído do texto sagrado for­ma lacunas que os céticos, às vezes, por falta de reverência e por não terem o Espírito Santo apelam para os extre­mos. O articulista coloca a falta de re­gistro histórico ou arqueológico e as alegadas incongruências culturais e ge­ográficas para rejeitar a historicidade de Moisés e do Êxodo.

A ausência da figura de Moisés na história extra-bíblica não deve mesmo surpreender os expositores do Velho Testamento. Se os egípcios não regis­travam suas derrotas, por que deveriam mencionar o êxodo e Moisés? Heródoto, cognominado “Pai da Histó­ria”, no século 5aC, escreveu a sua obra intitulada História, mas não incluiu os hebreus nela. Ele visitou Elefantine, no Egito, onde havia uma grande e impor­tante colônia judaica, no entanto ele deixou de anotar o povo judeu em sua obra. Isso, porém, não faz dos hebreus um mero mito ou lenda.

Recusou-se registrar em sua His­tória tudo o que era sobrenatural: “Evi­dentemente, as suas asserções teológi­cas e o seu exclusivismo étnico nem interessavam nem incomodavam os sincréticos politeístas da antiguidade, enquanto se desenrolaram em solo palestinense”.6

Josefo, historiador judeu, teve gran­de dificuldade para explicar a escassez de conhecimento do judaísmo pelo mundo grego ( Contra Ápiom,I,4)7. A verdade é que o mundo antigo deu pouca atenção aos hebreus. Eles não ocuparam espaço entre os escritores pagãos.

As descobertas arqueológicas con­firmam o contexto social e político dos relatos bíblicos de maneira surpreen­dente. Muitas passagens bíblicas se tor­naram mais claras com os achados ar­queológicos. Gênesis 16.1-4 narra a his­tória de Sara, que deu sua criada Agar por mulher a Abraão, para que pudes­se gerar filhos. Parece uma prática mui­to estranha para a cultura ocidental e sobretudo para a ética cristã. Entretan­to, a descoberta do Código de Hamurábi, em 1901 em Susã, por Morgan e Schell, afirma nos parágrafos 144-147 que isso era uma prática legal. Isso era desconhecido no século 6 ou 7aC, e só veio à tona quando o Código de Hamurábi foi descoberto.

As Cartas de Amarna, descobertas em 1888, em Tel-el-Amarna, Egito, atu­almente no Museu do Cairo e outra par­te no Museu Britânico, são outra prova da historicidade do êxodo. São cartas que foram dirigidas aos faraós Amenotepe III e Amenotepe IV pedin­do ajuda aos reis do Egito. Algumas de­las afirmam: “Os habiri estão capturan­do nossas fortalezas, estão tomando nossas cidades; estão destruindo nos­sos governadores. Saqueiam todo o país do rei. O rei mande soldados depressa. Se não vierem tropas neste ano, o rei perderá todo o país”.8 A palavra habiri é plural de habiru usada nessas cartas para identificar os hebreus que invadi­ram Canaã, sob a liderança de Josué.

Por volta de 1580aC, Amosi I, vin­do de Tebas, sul do Egito, expulsou os hicsos do país e os perseguiu até o Eufrates. Esse mesmo Faraó fez de Canaã tributário do Egito, por isso que os reis vassalos de Canaã escreveram para o Egito solicitando ajuda ao Faraó. Amosi I fundou também a décima oitava di­nastia do Egito. Ele é reconhecido pela maioria dos expositores do Velho Tes­tamento como o Faraó opressor: “De­pois, levantou-se um novo rei sobre o Egito, que não conhecera a José”, Ex 1.8. O ambiente histórico social e cultu­ral descoberto na arqueologia se har­moniza perfeitamente com a narrativa bíblica.

As supostas incon­gruências geográficas são uma falácia. Originam-se apenas em interpretações infundadas, que o articulista tirou da obra de Finkelstein Silberman.9 Trata-se de uma referência às cida­des mencionadas em Números 21, como o rei­nado de Arade (1-3). Vis­to que os arqueólogos colocam sua existência nos dias do reinado de Salomão, cerca de 500 anos depois, e Hesbom (21-25; Dt 2.24-35). Segundo eles não passava de um lugarejo na época.

O local exato do reinado de Arade ainda não foi definitivamente encontra­do. Sobre o sítio arqueológico a que se refere a citada obra, disse Eugene H. Merrill: “É muito difícil saber qual é essa Arade, embora seja provavelmente Te el-Milh em vez de Tel Arade, já que esta não existia em tempos pré salomônicos”.10 Independentemente de ser Hesbom, na época grande ou não, em nada pode anular a historicidade da peregrinação do deserto.

O artigo afirma ainda que Jerico não possuía muros na época da con­quista de Canaã. A que época o articu­lista está se referindo? Finkelstein Silberman discutem questões de data. O texto sagrado de 1 Reis 6.1 afirma que o rei Salomão começou a construir o templo em Jerusalém no ano 480 da saída dos filhos de Israel do Egito, que coloca o êxodo entre 1440 e 1400aC cerca de 200 anos antes de Ramessés II, que reinou por volta de 1250 aC. Eles veem nisso um problema que na reali­dade não existe. Mesmo se tal proble­ma existisse jamais poderia anular o êxodo histórico. Isso mostra a calvície dos argumentos deles.

Poderia existir dificuldade apenas cronológica se a Bíblia apresentasse tex­tualmente Ramessés II. Faraó da déci­ma nona dinastia, como o Faraó opres­sor, como alguns sustentam ainda hoje. Mas as evidências históricas e arqueo­lógicas apontam para Amosi I e isso levaria o êxodo para 1440-1400aC., que se harmoniza com os 480 anos de 1 Reis 6.1 e se encaixa perfeitamente com a data das Cartas de Amarna.

Os argumentos em favor de Ramessés II podem facilmente ser refu­tados. As cidades de Pitom e Ramessés, construída pelos hebreus no Egito (Ex 1.11), poderia parecer um argumento irrefutável, se Ramessés não fosse um nome comum na época. O arqueólogo Naville identificou o local de Pitom em 1883, com a seguinte inscrição de Ramessés II no portão de entrada: “Eu construí Pitom na foz do Oriente”.11

Em 1922 o arqueólogo Fisher, do museu Britânico, encontrou a Esteia de Ramessés II. em Bete-Seà, no atual Is­rael, que diz: “Construí Ramessés com escravos asiático-semitas”.12 Tudo isso levou muita gente a pensar em Ramessés II como o Faraó opressor, mencionado em Êxodo 1.8, até que se descobriu que ele foi um grande plagiador. Isso reduz a cinzas os argumentos de Finkelstein Silberman.

A obra História de Israel no Anti­go Testamento, de Eugene H. Merrill, juntamente com a conhecida e tradici­onal obra de Antonio Neves Mesquita, Povos e Nações do Mundo Antigo, tra­zem argumentos convincentes contra a teoria Ramessés II.

As ruínas dos muros de Jerico es­tão ainda hoje na chamada Cisjordânia, em Israel. O Dr. John Garstang, diretor da Escola Britânica de Arqueologia de Jerusalém e do Departamento de Anti­guidades do Governo da Palestina, desenter­rou as ruínas de Jericó entre 1929 e 1936 e de­talhes dos relatos do ca­pítulo 6 de Josué foram confirmados.13

O SENHOR JESUS CRISTO

O articulista diz que é falsa a narrativa de Lucas da viagem de José e Maria de Nazaré para Belém. A única base apresentada para essa afrontosa declara­ção é que Lucas faz menção de Quirino, governador da Síria (Lc 2.2), e segundo os anais da história Quirino foi constituído governador em 7aC., que seria cerca de 3 anos antes do nas­cimento de Jesus.

O recenseamento era realizado a cada 14 anos, e o anterior é mencio­nado em Atos 5.37 por Gamaliel e que levava anos para ser concluído. Além disso, nada garante que o decreto de César Augusto (Lc 2.1) tivesse come­çado na Palestina, e o texto bíblico não descarta a possibilidade de um censo local ou regional. Além disso, uma ins­crição latina descoberta em 1764 dei­xa claro que Quirino ou Cirênio, conforme nossas versões da Bíblia, foi go­vernador da Síria em duas ocasiões.14 Sir William Ramsay arqueólogo mundialmente famoso, fez uma investiga­ção minuciosa nos escritos de Lucas e constatou a exatidão histórica de seus relatos. Lucas menciona 32 países, 54 cidades e 9 ilhas e Ramsay afirma que Lucas não cometeu nenhum erro.

O que confirma ainda mais a falta de seriedade do artigo é que seu autor cita maldosamente Paul Johnson fora do contexto: “Esse Jesus ‘residual’ con­tava histórias, emitiu uma série de ditos sábios, foi executado em circunstân­cias pouco claras e passou a ser, depois, celebrado em cerimônia por seus segui­dores” (pág.42). Na verda­de, o que Paul Johnson está afirmando é que tal con­ceito sobre Jesus não pode ser aceito. O articulista omi­tiu a frase seguinte que diz: “Essa versão é incrível por­que não explica a ascen­são do cristianismo”.16 No parágrafo seguinte, Paul Johnson acrescenta: “Em síntese, temos de nos des­fazer de qualquer ideia de Jesus ser uma figura simples”. O pensamento da obra de Paul Johnson, História do Cristia­nismo, destoa do artigo.

Paul Johnson lamenta, na citada obra, o fato de os Evangelhos serem produzidos muito tempo depois da morte e ressurreição de Jesus e que nem todos os evangelistas fizeram parte do colegiado apostólico. Por isso, acha que as informações já estavam distorcidas na época e ele não acredita em tudo o que os evangelhos dizem. Apesar de esse conceito dele ser contra a ortodo­xia cristã, todavia Paul Johnson, em hi­pótese alguma, nega a cristologia orto­doxa.

O que faz essa gente desacreditar no relato dos Evangelhos? Se o conteú­do do Novo Testamento, principalmente dos evangelhos, não fosse autêntico, aquela geração teria rejeitado. A perse­guição bastaria para se levantar provas contra o texto sagrado. Saulo de Tarso foi um grande perseguidor dos discí­pulos de Jesus, no entanto tornou-se um deles. Trata-se, pois, de um doutor da lei, líder da religião dos judeus e perseguidor dos cristãos, que se con­verteu a Jesus.

Ele afirmou que Jesus se apresen­tou vivo a Pedro, depois aos demais discípulos e, em seguida, para mais de 500 discípulos e, por fim, a Tiago e ao próprio Saulo. Interessante é que o apóstolo escreveu essa epístola aos coríntios cerca de 30 anos depois do fato acontecido, e afirma que a maioria dessas testemunhas ainda era viva. Em outras palavras, estava colocando as provas à disposição de qualquer interes­sado (1Co 15.4-8).

Os apóstolos, como as demais tes­temunhas, pagaram um preço muito alto pelo que viram e tes­temunharam. Foram perseguidos, presos, torturados e mortos porque afirmaram que Jesus estava vivo, que era o Cristo, o Fi­lho de Deus. Quem estaria disposto a morrer por uma men­tira tendo convicção dela? Talvez algum insensato, mas não tanta gente.

O artigo é contra a fé cristã orto­doxa e está baseada em ideias subjeti­vas despidas de provas robustas e con­cretas, que só podem impressionar os que preferem trevas a luz. Exige-se mui­to mais fé para se acreditar nas divagações dessa gente do que mesmo para se aceitar a Bíblia como ela é.

———–

1 Archer Jr., Gleason L. Merece Confiança o Antigo Testamento? Vida Nova, S. Paulo, 1974, págs. 235, 236.

2 Halley, Henry H. Manual Bíblico, Vida Nova, S. Paulo, 1987, pág. 77.

3 Keller, Werner. E a Bíblia Tinha Razão, Melhoramentos, S. Paulo, 1992, pág. 44. Ver ainda MARSTON, Charles. A Bíblia Disse a Verdade, capítulo II, Itatiaia, Belo Horizonte, 1958.

4 Mensageiro da Paz, edição de agosto.

5 Barton, G. A. The Arquaeology and the Bible, T\ ed., American Sunday-School Union, Philadelphy, 1941, pág. 344); Archer Jr., Gleason L. Merece Confiança o Antigo Testamento? Vida Nova, S. Paulo, 1974, págs. 187-191.

6 Flannery, Edward H. A Angústia dos Judeus, IBRASA, S. Paulo, 1968, pág.. 26.

7 Josefo, Flávio. História dos hehreus, vol. 3, CPAD, Rio, 1992, pág. 217.

8 Halley, Henry H. Op. cit. 112.

9 Finkelstein, Israel and Silberman, Neil Asher. The Bible Unearthed, Touchstone, N. York, USA, 2002, págs. 48-71.

[1]0 Merrill, Eugene H. História de Israel no Antigo Testamento, CPAD, Rio, 2001, pp. 80,81.

11 Halley, Henry H. Op. cit. 112.

[1]2 Halley, Henry H. Op. cit. 112.

[1]3 Halley, Henry H. Op. cit. 150; KELLER. Werner. Op. Cit., ppl74-184; MARSTON, Charles. A Bíblia Disse a Verdade, Itatiaia, Belo Horizonte. 1958, págs. 128-142.

[1]4 Geisler, Norman e Howe, Thomas. Manual Popular de Dúvidas, Enigmase “Contradições da Bíblia”, Mundo Cristão,S. Paulo, 1999, pág. 393.

[1]5 Geisler, Norman e Howe, Thomas. Op. cit.. pág. 393-

[1]6 Johnson, Paul. Historiado Cristianismo. Imago, S. Paulo, 2001, pág. 40.

————-

ESEQUIAS SOARES, FONTE: REVISTA “RESPOSTA FIEL” ANO 2 – N° 5

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