Segue um artigo bíblico-teológico e apologético, elaborado com base direta nos PDFs utilizados ao longo da conversa — Desconstruindo o Calvinismo (Hutson Smelley), Contra o Calvinismo (Roger Olson), Que Amor é Este? (Dave Hunt), O Outro Lado do Calvinismo (Laurence M. Vance) e Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e “Contradições” da Bíblia (Norman Geisler & Thomas Howe) — com o objetivo de refutar as principais objeções contra a expiação universal.
Cristo morreu por todos ou apenas por alguns?
Introdução
A expiação universal — a crença de que Cristo morreu por todos os seres humanos, embora apenas os que creem se beneficiem eficazmente desse sacrifício — é frequentemente atacada pela teologia calvinista sob o rótulo de “redenção limitada”.
Segundo essa crítica, afirmar que Cristo morreu por todos implicaria:
- salvação universal,
- fracasso da cruz,
- ou negação da soberania divina.
Os autores dos PDFs analisados demonstram que tais objeções não são bíblicas, mas derivadas de pressupostos deterministas impostos ao texto sagrado.
1. O que a Bíblia ensina sobre a extensão da expiação
A Escritura afirma de forma direta e reiterada que Cristo morreu por todos:
- “Ele é a propiciação… pelos pecados do mundo inteiro” (1Jo 2.2)
- “Deu-se a si mesmo em resgate por todos” (1Tm 2.6)
- “Provou a morte por todo homem” (Hb 2.9)
Dave Hunt observa que a linguagem universal desses textos é clara e não exige redefinições semânticas para ser compreendida .
2. Objeção 1: “Se Cristo morreu por todos, então todos serão salvos”
Refutação
Essa objeção confunde provisão com aplicação.
Norman Geisler explica que a Bíblia distingue claramente:
- a obra objetiva da cruz (provisão),
- da apropriação subjetiva pela fé (aplicação) .
A mesma Escritura que afirma que Cristo morreu por todos também ensina:
- que nem todos creem,
- que nem todos são salvos.
Logo, a expiação é suficiente para todos, mas eficaz apenas para os que creem.
3. Objeção 2: “A expiação universal torna a cruz ineficaz”
Refutação
Roger Olson demonstra que essa objeção parte de uma definição equivocada de eficácia.
A cruz não foi planejada para salvar automaticamente, mas para tornar a salvação genuinamente possível a todos .
A eficácia da cruz:
- não depende de salvar todos,
- mas de cumprir perfeitamente o propósito de Deus: oferecer redenção real a todos.
A rejeição humana não invalida a provisão divina.
4. Objeção 3: “Cristo não pode ter pago pelos pecados dos que se perdem”
Refutação
Hutson Smelley demonstra que a Bíblia nunca diz que Cristo “pagou automaticamente” por indivíduos específicos de forma irreversível, mas que a expiação precisa ser recebida pela fé .
A analogia bíblica não é de uma dívida quitada independentemente do credor, mas de:
- um sacrifício oferecido,
- uma aliança proposta,
- uma salvação que deve ser recebida.
5. Objeção 4: “A expiação universal nega a soberania de Deus”
Refutação
Laurence Vance afirma que essa objeção identifica soberania com controle determinista — algo que a Bíblia não exige .
Deus é soberano porque:
- decidiu salvar por meio de Cristo,
- decidiu oferecer essa salvação a todos,
- decidiu respeitar a resposta humana.
A soberania bíblica é relacional, não mecanicista.
6. Objeção 5: “Textos que falam de ‘muitos’ negam o ‘todos’”
Refutação
Os PDFs demonstram que “muitos” na linguagem bíblica:
- não é exclusivo,
- frequentemente é sinônimo funcional de “todos”.
Smelley observa que:
- “muitos” enfatiza o grupo beneficiado,
- “todos” enfatiza a extensão da provisão .
Não há contradição, apenas ênfase distinta.
7. Objeção 6: “A redenção limitada protege o amor especial de Deus”
Refutação
Dave Hunt responde que o amor bíblico não precisa ser limitado para ser verdadeiro.
Pelo contrário, a Bíblia afirma que Deus:
- ama o mundo,
- deseja a salvação de todos,
- não tem prazer na morte do ímpio .
Limitar a expiação para preservar o amor divino distorce o próprio conceito bíblico de amor.
8. A coerência moral e evangelística da expiação universal
Roger Olson e Vance demonstram que a expiação universal:
- fundamenta o apelo sincero do evangelho,
- dá sentido à responsabilidade humana,
- preserva a justiça do juízo final .
Sem ela:
- o convite “vinde todos” torna-se problemático;
- o juízo perde sua base moral;
- a missão cristã perde urgência.
Conclusão
À luz das Escrituras e dos PDFs analisados, conclui-se que:
- A Bíblia ensina claramente a expiação universal;
- As objeções contra ela derivam de um sistema determinista, não do texto bíblico;
- A expiação universal não implica salvação universal;
- Ela preserva a soberania de Deus, o amor divino e a responsabilidade humana.
Cristo morreu por todos,
a salvação é oferecida a todos,
mas somente os que creem se beneficiam desse sacrifício.
A cruz não fracassou —
ela foi ampla o suficiente para alcançar o mundo inteiro
e poderosa o suficiente para salvar todo aquele que crê.








Mt.5:45 “Pai que está nos céus; porque ele faz …chover sobre justos e injustos.” – poderia traduzir como “eleitos” e “não-eleitos” ?! vendo pela visão calvinista, Deus seria injusto aqui, Ele não ama os não-eleitos, mas faz chover neles? não é um absurdo ?
Vai orar e ler a bíblia que dá mais futuro.
Eis aqui um verdadeiro “calvielita” inconformado, se sente abalado e o chão some debaixo dos pés quando há um argumento forte contra as tolas teses de joão calvino.
O texto em si, as citações bíblicas, as citações dos autores, tudo está bem claro. Só não vê quem está com a mente cega pela vaidade da eleição. O calvinismo é uma doutrina de seita, somente quando isso for aceito essas denominações vão se afastar dessa heresia.
O calvinismo torna as pessoas vaidosas, egoístas e cegas para a verdade bíblica. Milhares se perdem crendo que por estarem eleitos podem fazer o que quiserem que o Céu está garantido. Daí muitos calvinistas que bebem, fumam, adulteram, jogam, e pensam que estão salvos.
O calvinismo acusa o arminianismo de vir direto de Roma. O calvinismo matou, fez fogueiras, fez inquisição, uniu igreja com estado, manteve batismo infantil, liturgia estilo Roma, criou catecismos. Quem será que veio de Roma na verdade?
Calvino fez de si uma figura papal em Genebra. Ditava leis materiais e espirituais. No Vaticano, o Papa dita leis materiais e espirituais. Calvino mandava matar como na inquisição. O Papa mandava matar na inquisição. Quem tem mais semelhanças?
Parabéns XPTO pelos argumentos bíblicos !
Obrigado irmão. Paz de Cristo.
O argumento é forte quando analisado unilateralmente! Não dá para analisar um aspecto (nesse caso, a eficiência e abrangência da expiação) sem considerar o pacote inteiro (todos os aspectos da Obra Salvífica), bem como suas implicações.
Sr. Leonardo Moraes, “unilateral” uma conversa ! é só ler evangelho de João 3:16 que irás entender.
e também a sua “abrangência” (só para os eleitos-arbitrariamente).
Gente, é assim que calvinista defende própria tese, é só blá blá sem nexo, tenta tapear.
ah-ah, olha o que leonardo disse “sem considerar o pacote inteiro”, mas que piada, nem na religião mais bizarra tem “pacote”, acha que Deus vai mandar para nós um “pacote” ah-ah…