LOS ANGELES – Quando começa apenas a controvérsia por O Código da Vinci, Hollywood vê nascer outra polêmica, desta vez com o número 666 usado pela Fox para promover um filme de terror.
A 20th Century Fox adotou uma estratégia particular de publicidade para o próximo filme The Omen, uma nova versão da fita homônima de 1976, conhecida nos países de língua hispânica como A profecia, e que atrairá, com toda a certeza, um público que busca sensações de pânico nas salas.
Aproveitando-se da cultura cristã que associa o número ao diabo, a Fox previa desde a fase de pré-produção que o filme estrearia no dia 6 de junho (sexto mês do ano) de 2006, ou em 06/06/06.
Inicialmente o filme teria como título The Omen 666. “Não quisemos abusar do 666, que já fará grande parte da promoção”, declarou o diretor de marketing da Fox Internacional, Craig Dehmel, citado pelo diário Variety.
O famoso número 666 aparece no capítulo 13, versículo 18, do Apocalipse, último livro canônico do Novo Testamento. The Omen narra a história de um pai que se dá conta de que o filho adotado, Damien, é uma reencarnação do diabo, como prova uma mancha de nascimento com a forma “666” em seu crânio.
Um dos personagens é interpretado por Mia Farrow, protagonista de Rosemary’s Baby (1968), O bebê de Rosemary. “O sexto dia do sexto mês do sexto ano (…) chega a seu reino. A maldição está chegando, os sinais não se equivocam, o Armagedon se prepara”, adverte um site da internet de “The Omen”, donde o 6-6-6 se apresenta separado por cruzes invertidas, símbolo do Anticristo.
Fonte: France Presse
É interessante como os crentes saem criticando e falando do que não conhecem. Eu já assiste a trilogia de 1976, o filme não tem nada de antibíblico e muito menos critica a bíblia. O filme conta o nascimento do Antecristo, sua adolescência, sua formação acadêmica e militar e seus planos de dominação mundial. Para quem nunca assistiu os filmes no último da trilogia ele é mostrado sendo derrotado por Jesus Cristo. Mostrando um diabo com poderes limitados e um ser fracassado.